Eu sempre gostei de coisas fofas mas, nos últimos anos, parece que cresceu o número de animações com personagens rechonchudinhos, jogos fofos e gifs de animais. Tentando entender mais sobre a popularização do gênero, encontrei alguns artigos com estudos científicos ou análises antropológicas, e achei que seria interessante compartilhar algumas curiosidades com vocês!
Primeiramente: por que gostamos de coisas fofas?
Bom, a resposta pra isso é puramente biológica. O rosto redondinho e bochechudo dos bebês, aliado aos olhos grandes, ativa no nosso cérebro o instinto de proteção. Ou seja, por conta dos mecanismos de perpetuação da espécie, temos vontade de cuidar dessas criaturinhas indefesas.
Essas características físicas acabam sendo aplicadas em objetos e ilustrações. Os personagens são criados seguindo essas proporções fatais de fofura, ficando meigos e amáveis, inspirando assim os sentimentos que temos relacionados aos bebês.
Por que temos vontade de morder ou apertar algo muito fofo?
Se você vê uma pelúcia da Hello Kitty e tem vontade de apertar até perder as forças, ou vê aquele filhote de cachorro gordinho e tem vontade de morder, saiba que isso é mais comum do que você imaginava e tem até um nome: agressão fofa. Há várias hipóteses do motivo disso acontecer: alguns dizem que o cérebro se frustra em não poder seguir o primeiro impulso de proteção e cuidado, então a agressividade surge de forma paradoxal para dar vazão à esses sentimentos, reprimindo ou dissipando sentimentos excessivos de ternura e felicidade. Outros dizem que a vontade de morder é herança de nossos antepassados que, assim como vários mamíferos, brincavam de morder pra reforçar os laços com quem tinham afeto.
Ou seja, muitas teorias pra descobrir que a Felícia nem era uma personagem tão maluca e psicopata assim!
Que benefícios coisas fofas podem trazer para a minha vida?
O principal benefício é aliviar o estresse. Ultimamente temos cada vez menos tempo para nos divertir, então pequenos detalhes lúdicos podem fazer diferença no nosso cotidiano.
Não é a toa que o Japão é o país que mais valoriza a fofura. Mesmo sendo uma sociedade rígida, o kawaii, que é o conceito estético usado para definir algo fofo ou bonito, não é considerado feminino ou infantil como em muitos lugares, e é amplamente visto em produtos e serviços, sejam nos mascotes, na moda e até na culinária.
O lúdico tem sido visto com menos preconceito em nosso cotidiano. Prova disso é o sucesso de jogos como Candy Crush ou livros de colorir para adultos. É claro que eu sempre vou defender as fofurezas da vida – afinal, o blog é sobre isso! – agora cabe a você decidir se adere de vez à tendência ou não 🙂
Referências: Metropolitana, Galileu, Suki Desu